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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Por que Tanto Calor e Chuva?

Recentemente nos deparamos com altas temperaturas e excesso de chuvas em muitas cidades brasileiras. Para compreender os motivos e as consequências desses fenômenos, associados ao tempo e ao clima, necessitamos de vários materiais em diferentes áreas do conhecimento.

Chuva - Calor e Chuva

 A chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de água sobre a superficie da Terra. Seu processo de formação ocorre quando a água que está na superfície da Terra, ao ser aquecida pelo calor do Sol, evapora e se mistura com o ar. Como no alto da atmosfera o ar é muito frio, nessa região o vapor de água se condensa, formando pequenas gotinhas de água ou minúsculos cristais de gelo que flutuam no ar, dando origem ás nuvens. Com o tempo mais água pode se condensar, aumentando o tamanho das gotinhas. Quando o peso não lhes permite mais ficarem suspensas, as gotas de água caem de volta para a superfície da Terra, formando dessa maneira as gotas de chuva.

Tempo e Clima - Calor e Chuva

Segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), existe diferença entre o tempo e o clima. O tempo é o estado físico das condições atmosférica em um determinado momento e local. Isto é, a influência do estado físico da atmosfera sobre a vida e as atividades do homem. O clima é o estudo médio do tempo para o determinado período ou mês em uma certa localidade. Também, se refere às características da atmosfera inseridas das observações contínuas durante um certo período. O clima abrange maior número de dados e eventos possíveis das condições de tempo para uma determinada localidade ou região.
Desta maneira, tempo e clima são dois termos que estão intimamente relacionados, mas, mesmo assim, distintos. É bom lembrar, que a temperatura, chuva, vento, umidade, nevoeiro, nebulosidade, etc., formam o conjunto de parâmetros do tempo (estado instantâneo da atmosfera) e o clima, portanto, corresponde ao comportamento das condições atmosféricas de determinado lugar por muitos anos sucessivos.

Urbanização - Calor e Chuva

Somente na segunda metade do século XIX e todo o século XX ocorreu um intenso processo de urbanização da população mundial. Com o rápido e em muitos casos desordenado crescimento das cidades, muitos países passaram a acumular problemas ambientais como: Ilhas de calor, resíduos sólidos, ocupações irregulares, impermeabilização do solo e enchentes. As grandes cidades enfrentam mais esses problemas devido a densidade populacional alta, as condições de vida precária e os investimentos públicos insuficientes.
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/temasatuais/

Rio de Janeiro - Desastres Naturais

Segundo o Núcleo de Pesquisa e Aplicação de Geotecnologias em Desastres Naturais e Eventos Extremos - INPE - os desastres naturais são causados pelo impacto de um fenômeno natural de grande intensidade sobre uma área ou região povoada, podendo ou não ser agravado pelas atividades antrópicas.

 Para exemplificar, uma tempestade severa (evento natural) produz fortes chuvas e ventos. Quando se desloca sobre áreas urbanas (perigo), densamente ocupadas, podem gerar destelhamentos, inundações nas áreas próximos aos rios e escorregamentos nas encostas mais íngremes, consideradas áreas de risco. Atingindo estas áreas, casas são alagadas e destruídas, pessoas acabam morrendo e outras tantas são obrigadas a procurar locais seguros, como os abrigos temporários.

Assim sendo, a tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro será abordada no "em Foco", tanto em "Desastres Naturais", quanto em "Por que Tanto Calor e Chuva?".

A Tragédia no Rio de Janeiro

O temporal que provocou tragédia no estado do Rio de Janeiro, começou a cair no final da tarde de segunda-feira (05/04/2010) e levou o caos à capital, a qual praticamente parou na terça-feira. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), somente na terça-feira choveu mais do que o esperado para todo o mês de abril na cidade. A tragédia das chuvas, que resultou em deslizamentos de terra, como o Morro do Bumba, em Niterói, escancarou o problema da ocupação de encostas.

Da montanha de terra e lixo que cobriu muitas casas no Morro do Bumba, um antigo depósito de lixo, foram contabilizadas muitas mortes, além da capital, e outras cidades como São Gonçalo, Petrópolis, Nilópolis, Paracambi e Magé. A maioria das mortes aconteceu em regiões de encostas e áreas de risco.

Após reunião de emergência, a Prefeitura elaborou um mapa apontando as áreas de risco prioritárias, ou seja, as que têm ainda chances maiores de sofrer deslizamentos.

As autoridades municipais discutirão a aplicação pontual de intervenções que, na prática, devem representar o despejo de milhares de pessoas em 33 bairros cariocas.

Causas da tragédia

Desastres naturais - Brasil - Enchentes * Este link direciona para uma página em flash e/ou gifts animados.
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Fonte: SEED/PR

Desastres Naturais

Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais. Clique aqui para ver o artigo sobre desastres humanos e naturais.

Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.pr.br